Ela e ele em quatro paredes
na penumbra do quarto, no início de noite de um domingo.
Um tanto envergonhados por nunca estarem ali, num lugar alheio, porém
com o decorrer de olhares, beijos, mãos, sintonia e amor, vão descobrindo o sexo.
No momento em que ele está com todo o fogo, e ela toda passiva, dá-lhe-a o maior prazer na região dos lábios, fazendo com que ela grite de forma gradual e sente que irá morrer de tanto
prazer.
Ele não pára, ela quer que pare porque acha que irá morrer.
Ele não pára, ela cede, e grita, e grita, grita mais, até as paredes ecoam seus gritos.
Ele manuseia seus lábios de baixo num movimento de vai e vem com dois dedos, e ela afaga os cabelos com toda a força que sente e haja gemidos, suspiros e respiração rápida.
Como reação, ela arranha a costa dele.
Ela por baixo, ele por cima. E ele pega os pulsos dela e segura contra o travisseiro de tal forma que ela não consegue se soltar.
E como um grande final, um último grito agudo, profundo e demorado,
eles selam esse dia, como o primeiro dia sexual de suas vidas
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
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